Poucos sabem sobre a história do canivete e como ele foi desenvolvido ao longo do tempo. Tecnicamente falando, o canivete é um utensílio que agrupa componentes da cutelaria, cumprindo funções esportivas e profissionais, variando de tamanho, portabilidade e segurança.

Mas antes de entrar em detalhes na história do canivete, é importante também sabermos a história das facas (e de lâminas em geral). As primeiras facas foram inventadas pelo homo sapiens durante os tempos pré-históricos e foram usadas como armas, ferramentas e talheres.

O Oldowan, uma ferramenta rudimentar de pedra lascada, foi usada até 2,5 milhões de anos atrás e é a ferramenta semelhante a uma faca mais antiga conhecida e foi descoberta em 2014.

Sem lâminas, nossos ancestrais não teriam sido capazes de caçar, pescar, colher comida, construir casas para si ou até mesmo se defender. Portanto, não é nenhum exagero afirmar que a maior parte de nossa civilização como a conhecemos hoje, não existiria se não fosse pela invenção das lâminas de corte.

Essas primeiras ferramentas de corte eram simples, geralmente feitas com uma ou mais pedras lascadas uma com a outra. Elas apareceram pela primeira vez nas bacias de Gona e Omo, no que hoje é a Etiópia.

Na prática o canivete é uma faca “melhorada”, podendo ser dobrada, sendo, desta maneira, uma lâmina estilizada que cabe no bolso. A origem do canivete é antiga, pois data do período pré-romano. O canivete mais antigo já descoberto remonta a cerca de 600 a 500 a.C., e foi desenterrado em Hallstatt, na Áustria, com uma única lâmina com uma empunhadura feita de osso.

Muitas facas dobráveis foram encontradas a partir da era viking. Estes guerreiros carregavam algumas espadas, mas com mais frequência usavam facas de fechar, as quais usavam um prendedor ou trava para manter a lâmina aberta.

Com o passar dos anos e métodos concebidos com a tecnologia, o canivete ganhou novas formas, modelos e materiais, marcando presença e provando a cada dia que não desapareceria tão cedo. Historiadores acreditam que o canivete se originou em algum lugar nas regiões germânicas da Europa, mais precisamente no norte da Itália, e remonta entre 600 e 500 a.C., embora a evidência seja difícil de comprovar.

O que se pode dizer é que essas facas dobráveis eram bastante primitivas em sua construção. Elas consistiam em um cabo muito simples e uma lâmina um tanto pesada presa por uma dobradiça simples, sem fechadura ou mola para mantê-la fechada e/ou aberta.

O canivete do camponês, o canivete do fazendeiro ou o canivete penny é o design original e mais básico de um canivete, usando uma lâmina articulada simples que se dobra para dentro e para fora do cabo livremente, sem mecanismo de travamento da mola, junta corrediça ou travamento da lâmina.

O modelo que conhecemos hoje foi criado durante a Revolução industrial. O modelo que é usado atualmente, cabo e somente lâmina, foi desenvolvido na Europa, principalmente na França, Escócia, Alemanha e Inglaterra. O aperfeiçoamento do item aconteceu na Península Ibérica, através da influência dos mouros com desenhos e arabescos (desenhos formados por padrões geométricos).

As primeiras facas camponesas datam da era pré-romana, mas não foram amplamente distribuídas nem acessíveis para a maioria das pessoas até o advento da produção limitada de tais facas em centros de cutelaria como Sheffield, Inglaterra, começando por volta de 1650.

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